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Aplicação da vacina contra Covid-19 deve começar até março de 2021, diz Fiocruz

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A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) prevê que as primeiras doses da vacina da Universidade de Oxford contra a Covid-19 devem ser aplicadas no Brasil até março de 2021. A afirmação foi feita nesta segunda-feira pela presidente da fundação, Nísia Trindade Lima.

Segundo ela, a expectativa é que a produção seja iniciada pela Fiocruz em janeiro ou fevereiro:

- Todo trabalho [será] acompanhado pela Anvisa. Assim, temos toda a esperança que possamos ter no primeiro trimestre de 2021 esse processo de imunização - afirmou após ato pelo Dia de Finados no Cemitério da Penitência, no Rio de Janeiro.

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Em setembro, a Fiocruz assinou contrato de encomenda tecnológica com a farmacêutica AstraZeneca para produzir 100 milhões de doses da vacina desenvolvida em Oxford, principal aposta do presidente Jair Bolsonaro.

Santa Maria está entre as cidades brasileiras que recebem testes da vacina da Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford e a empresa biofarmacêutica AstraZeneca. As aplicações em voluntários são feitas no Hospital Universitário de Santa Maria (Husm) desde 28 de setembro. A meta é atingir mil voluntários na cidade.

A AstraZeneca detém os direitos de produção, distribuição e comercialização da vacina. O governo federal abriu crédito extraordinário de R$ 1,9 bilhão para viabilizar a produção e a aquisição das doses do imunizante pela Fiocruz.

Em setembro, a fase 3 da testagem da vacina havia sido interrompida temporariamente em todo o mundo, após a identificação de uma doença neurológica grave, chamada mielite transversa, em uma voluntária no Reino Unido. Os testes foram retomados após a constatação de que a doença não tinha relação com a vacina.

Ao final de outubro, um voluntário do ensaio da AstraZeneca no Brasil morreu após complicações de Covid-19. Após análise dos dados, no entanto, a Anvisa constatou que o paciente estava no chamado grupo de controle e não tomara a vacina.

A chamada vacina de Oxford, em fase avançada, é uma das principais apostas para a imunização no Brasil. Também está na última fase de testes o imunizante Coronavac, em desenvolvimento pela empresa chinesa Sinovac, que será produzido no país pelo Instituto Butantan, em São Paulo.

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